https://public-rf-upload.minhawebradio.net/248052/slider/d6ef89ed4e8cbb09103986f9a4ad28b0.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/248052/slider/2f10f191e0c1bd2035b8a290b951eed4.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/248052/slider/07a8d7eb44bfd65be354aa42808dde6d.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/248052/slider/af5c0edaa5cd6e160a1efe364e7b8171.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/248052/slider/d7d616ea701d77ee6e310a4fa848c301.jpg
Em depoimento ao STF, Mauro Cid garante que houve tentativa de golpe e minuta foi lida e alterada por Bolsonaro
Por Sandro Costa
Publicado em 09/06/2025 15:31
Noticias

Foto: Reprodução/TV Justiça

O tenente-coronel Mauro Cid afirmou, nesta segunda-feira (9), que a acusação de planejar o golpe de Estado contra os acusados é verídica. Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), ele garantiu que "presenciou grande parte dos fatos, mas não participou deles".

Ele é o primeiro dos oito acusados de integrarem o "núcleo crucial" da tentativa de golpe de Estado tentado em 2022. O depoimento é prestado na 1ª Turma do STF, sob presidência do ministro Alexandre de Moraes.

O tenente-coronel explicou um pouco sobre uma das partes da minuta do golpe.

"Foi levado documento ao presidente, primeira parte considerando, listavam as possíveis interferências do STF e TSE [Tribunal Superior Eleitoral] no governo e nas eleições, e outra parte entrava em estado de defesa, sítio, prisão, autoridades e conselho eleitoral para refazer as eleições, algo parecido", disse ele.

O tenente-coronel também garantiu que teve acesso ao documento, apresentado pelo assessor Felipe Martins, e declarou que o documento foi alterado por ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), onde colocaria apenas o relator do caso, Alexandre de Moraes, preso após o golpe. 

"Leu, enxugou documento, apenas o senhor [Alexandre de Moraes] ficaria como preso", falou Mauro Cid.

Comentários