Repercute na redes sociais o alerta do Sindicombustíveis Bahia que encaminhou ofício à Prefeitura de Juazeiro, ao DNIT e à Polícia Rodoviária Federal solicitando providências diante das restrições impostas pela obra da Travessia Urbana da BR-407 na região.
De acordo com o Sindicato as medidas previstas para a circulação de veículos afetam diretamente os caminhões-tanque responsáveis pelo abastecimento das cidades da região do Vale do São Francisco (BA, PE e PI), que movimentam mensalmente cerca de 45 milhões de litros de combustíveis.

Com as restrições previstas, aproximadamente 60% das operações terão de ser desviadas, o que aumenta em 200 km a rota percorrida e eleva os custos logísticos, podendo impactar no encarecimento dos produtos e na economia regional.
O sindicato defende a importância da obra, mas alerta que é fundamental considerar os impactos econômicos e sociais para evitar desabastecimento e perda de competitividade. No documento, o Sindicombustíveis Bahia solicitou permissões especiais de tráfego para caminhões-tanque durante a execução do projeto.
“O setor de combustíveis é essencial e um dos maiores contribuintes para a arrecadação tributária, responsável por 30% da arrecadação de ICMS da Bahia. Nossas propostas visam garantir a continuidade do abastecimento e evitar prejuízos à população e à economia da região”, afirma o presidente do Sindicombustíveis Bahia, Walter Tannus Freitas.
PRODUTORES RURAIS: O Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina (SPR), solicitou providências urgentes ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes/DNIT Bahia, visando a realização de mudanças na interdição do trânsito de caminhões, acima de quatro eixos, na ponte Presidente Dutra, que liga as cidades de Petrolina-PE a Juazeiro-BA.
Durante reunião realizada nesta terça-feira (16), na sede da entidade, representantes da Prefeitura de Petrolina, do setor de transportes e logística, Sindicombustíveis Bahia, Sindicato dos Produtores Rurais de Juazeiro, Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Valexport, produtores e exportadores de frutas da região, apresentaram sugestões para a resolução do problema, que impossibilita a operação de transporte da produção agrícola para os mercados internos e externos.
O presidente do SPR, Jailson Lira, chamou a atenção do superintendente do DNIT Bahia, Roberto Alcântara de Souza e do inspetor da Polícia Federal, Paulo Lima, que participaram da reunião de forma on-line, sobre a gravidade da situação em plena safra do segundo semestre de 2025.
"Com as restrições impostas pela obra da Travessia Urbana, em Juazeiro, os caminhões que transportam nossas frutas estão sendo obrigados a fazer uma rota muito onerosa, aumentando em mais de 800 quilômetros o trajeto para o escoamento da produção até os portos exportadores", ressaltou, acrescentando que o Vale do São Francisco tem hoje 56 mil hectares de manga e 16 mil hectares de uva em plena produção, movimentando um volume de cargas semanal de mais de mil caminhões.
com informações redegn Foto redes sociais