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Brasil tem a menor emissão de gases do efeito estufa em 16 anos
Levantamento do Observatório do Clima traz dados de 2024
Radioagência Nacional - Por Gabriel Brum
Publicado em 03/11/2025 17:28
Noticias
© Fernando Frazão/Agência Brasil

As emissões brasileiras de gases do efeito estufa são as menores em 16 anos, de acordo com levantamento do Observatório do Clima, divulgado nesta segunda-feira (3). No ano passado, o país emitiu no total 2,145 bilhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera. Uma redução de 16% em relação a 2023.

Se descontada a quantidade de carbono removida do ar pelas áreas de vegetação, a saldo é de cerca de 1,5 bilhão de toneladas. Esse é o número usado para acompanhar o desempenho brasileiro com relação as metas do Acordo de Paris.

O secretario-executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini, afirmou que os números são muito bons e vêm numa boa hora, a poucos dias da COP30.

"Um resultado excepcional, melhor dos últimos 15 anos e que também dá para o Brasil um certo conforto e um pouco mais de propriedade antes dessa conferência. Uma vez que dificilmente a gente terá dentro do G20 ou dentro dos 10 maiores emissores, países chegando na COP com um número de redução total das suas emissões".

A maior parte do carbono emitido pelo Brasil teve origem em alterações no uso da terra, praticamente tudo pelo desmatamento. Apesar dos números, o setor registrou redução de emissões puxada pela queda no desmatamento da Amazônia e do Cerrado, de acordo com a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, Bárbara Zimbres.

"No último ano a gente teve a maior queda nas emissões brutas dos últimos anos, então foram uma queda de 32% .Em 2024, então, a gente fechou com 906 milhões de toneladas de emissões brutas, sendo que 98% disso é desmatamento e 656 milhões de toneladas de remoções. A remoção em áreas protegidas, a vegetação primária e a recuperação da vegetação".

Em segundo lugar, nas emissões, ficou a agropecuária, com destaque para a digestão de animais ruminantes, os gases de vacas e bois. Energia, manejo de resíduos e indústria vem na sequência.

Fonte: Radioagência Nacional
Esta notícia foi publicada respeitando as políticas de reprodução da Radioagência Nacional.
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